


COIMBRA
Cidade plena de tradição, Coimbra é um lugar mítico que ao longo das margens do Mondego conta histórias de gerações. Diz, quem por lá passa, que leva em si guardado o choro de uma balada, as recordações de um passado e o bater da velha cabra pois, quem vive Coimbra, leva os segredos desta cidade consigo, para a vida.
Ao andar pela noite nas ruas desta cidade apercebo-me de toda a sua beleza e encanto. Consigo ouvir o fado nas pedras da calçada. E consigo ver, esteja onde estiver, a luz que ilumina a ''Cabra''.
É em momentos como estes que caio em mim e noto que não posso temer esta minha Coimbra. Preciso de abrir os braços e agarrar cada estátua, cada candeeiro, cada igreja, cada rua com a força que ela me dá, e aceitar tudo o que me traz para viver. Não há cidade mais genuína, mais verdadeira, mais apaixonante que esta.
Bela, no seu todo, revigorante, inspiradora, autêntica. Uma cidade que te faz sorrir só por passares uma ponte e avistares ao longe o reflexo das luzes no Mondego. Cidade esta que te faz sentir música e tradição onde quer que passes, te traz lágrimas quando tens que partir, e aquece o coração quando a voltas a ver.
Coimbra foi, é, e será sempre, a minha alma gémea. Joana Lima
Em Coimbra vamos muito mais além dos “amores e dos doutores”. Uma história por cada pedra de calçada, um acorde de guitarra em cada rua. Viver Coimbra é viver um infinito de emoções.
É viver a alegria de chegar e correr a cidade desde o Choupal ao Penedo [da saudade], é imaginar quantas cabeças estiveram perante a Sé Velha noites sem fim, é ver o reflexo da velha Cabra e sentir o arrepio ao longo da nossa pele.
Viver Coimbra é beber “traçadinho” e voltar à mesma tasca vezes sem conta. Viver Coimbra é viver 750 anos de história, não só da cidade, mas história de Portugal.
Viver Coimbra é partir com os olhos lavados de saudade, mas com a alma repleta de boas memórias.
Viver Coimbra é partir, mas sentir-me em casa em cada regresso.
Viver Coimbra é saber que onde quer que esteja, Coimbra faz parte de mim e eu farei parte dela.
Ana Rita Oliveira
Coimbra. Quantas vezes te pronuncio, mais te encerras no meu coração.
Coimbra que ensina a mulheres e homens a sua sensibilidade gritante!
És forte e exultas tudo o que em ti aprendi. És Minha. És Nossa. És só tu, Coimbra.
Tu que proclamas paixão, exalas sabedoria, revelas corações, inspiras sensações!
Percorro cada traço meu e reconheço cada marco teu.
Marcas o meu caminho por cada vez que me inquietas a cada noite de silêncio! Teu silêncio prazeroso que teimo ouvir!
São lágrimas e são sorrisos que no teu rio deixo! São vidas e amizades que em ti conquistei!
Foi veloz, foi revigorante. Foi desafiador, foi avassalador mas foi real.
Merecer-te e receber cada pedaço teu é especial!
E agora, Coimbra?
Agora e o sempre amanhã eu terei a certeza que sou feita de ti, Coimbra!
Marisa Vieira